segunda-feira, 15 de setembro de 2008

"Morez"Máqina Francesa




Máquina Francesa de relógio alto, no pilar da esquerda pode-mos ver o movimento, onde no cimo do mesmo se vê a ancora.

No pilar da direita o sistema de horas, que doseia a força para o bater das horas e meias horas.

Ao centro a quadratura, sistema que comunica com os ponteiros horas e minutos, fornece a estes a força gerada pelo o movimento, após a sua desmultiplicação.

A força necessária ao trabalhar deste conjunto é fornecida por 2 pesos, suspensos por 2 cabos.





Nesta foto pode-mos a lateral esquerda.





Aqui a lateral direita.




A traseira.




Nesta imagem os ponteiros e suspensão.










quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Canada Rapaz o Cão e a Musica

Apesar de não se referir a relógios não resisto a publicar esta foto muito provavelmente anos 60.
Retirada do livro do centenário do Canada como país independente.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Joaquim Castro Caldas Pinguim Café Porto





Fotos: Patologista


Joaquim Castro Caldas em Outubro de 1990, no Pinguim Café, Porto.
Foi nos blogs que soube da morte do Joaquim. Para aqueles que, como eu, eram viciados nas noites de poesia do Pinguim, o Castro Caldas era o jovem que nos lia poesia, aquele que os lia de forma violenta e crua, delicada e humorada. O Pinguim da época do Castro Caldas era um local único que fez parte da vida de muitos jovens como eu. O mínimo que se pode dizer é que parte daquilo que hoje sou, o devo um pouco ao Joaquim, por tudo aquilo que me deu a conhecer. As fotos aqui apresentadas foram tiradas em Outubro de 1990, numa dessas noites mágicas. Foi o Joaquim que me pediu para levar máquina. Queria ter uma recordação desses momentos.


Obrigado, Joaquim.

Tomei a liberdade de plagiar este texto e foto de um bloger:

http://diasdeumfotografo.blogspot.com/

domingo, 31 de agosto de 2008

Joaquim Castro Caldas





Companheiro de muitas noites de boémia, que nos deixou.

Aqui deixo um beijo para a sua amiga Sofia Vilhena. (felizmente ainda entre nós)


"Morreu o poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas

O poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas morreu hoje no Hospital de São João, no Porto, disse fonte do seu círculo de amigos. O fundador da revista cultural Metro é sepultado terça-feira.

De acordo com o actor Rui Spranger, Joaquim Castro Caldas morreu hoje de madrugada, vítima de doença prolongada.

Segunda-feira, o seu corpo vai para a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, onde será celebrada missa de corpo presente. Regressa depois ao Porto, para um velório, a partir das 21h, na capela mortuária da Igreja do Bonfim.

O funeral, antecedido de missa de corpo presente, realiza-se pelas 9h30 de teça-feira no Cemitério do Prado de Repouso, onde será cremado.

Nascido em 1956, em Lisboa, Joaquim Castro Caldas veio a fixar-se no Porto onde ficou conhecido por animar, durante sete anos, as sessões de poesia no Pinguim Café.

«Veio parar ao Porto para fazer uma pequena revolução no espectro das tertúlias de poesia», escreveram dele num blogue de Internet.

Foi um dos fundadores da revista Metro, uma publicação gratuita, para divulgação cultural, que existiu nos fins dos anos 80 e início da década de 90.

Editou 11 livros de poesia, o último dos quais - Mágoa das Pedras - foi publicado ainda este ano."

Lusa / SOL






O seu primeiro livro publicado, foi-me oferecido por ele, na tertúlia da cervejaria Trindade, local de aquecimento obrigatório para as longas noites Lisboetas da época.

Não posso deixar de recordar o bar Zodíaco na Santana a Lapa, onde as noites eram quase sempre intermináveis , onde ele foi animador com a sua poesia, onde declamava o seu favorito. Fernando Pessoa.

Um abraço para o Zé Gago influente protagonista das noites do Zodíaco.






Aqui a dedicatória.