domingo, 31 de agosto de 2008

Joaquim Castro Caldas





Companheiro de muitas noites de boémia, que nos deixou.

Aqui deixo um beijo para a sua amiga Sofia Vilhena. (felizmente ainda entre nós)


"Morreu o poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas

O poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas morreu hoje no Hospital de São João, no Porto, disse fonte do seu círculo de amigos. O fundador da revista cultural Metro é sepultado terça-feira.

De acordo com o actor Rui Spranger, Joaquim Castro Caldas morreu hoje de madrugada, vítima de doença prolongada.

Segunda-feira, o seu corpo vai para a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, onde será celebrada missa de corpo presente. Regressa depois ao Porto, para um velório, a partir das 21h, na capela mortuária da Igreja do Bonfim.

O funeral, antecedido de missa de corpo presente, realiza-se pelas 9h30 de teça-feira no Cemitério do Prado de Repouso, onde será cremado.

Nascido em 1956, em Lisboa, Joaquim Castro Caldas veio a fixar-se no Porto onde ficou conhecido por animar, durante sete anos, as sessões de poesia no Pinguim Café.

«Veio parar ao Porto para fazer uma pequena revolução no espectro das tertúlias de poesia», escreveram dele num blogue de Internet.

Foi um dos fundadores da revista Metro, uma publicação gratuita, para divulgação cultural, que existiu nos fins dos anos 80 e início da década de 90.

Editou 11 livros de poesia, o último dos quais - Mágoa das Pedras - foi publicado ainda este ano."

Lusa / SOL






O seu primeiro livro publicado, foi-me oferecido por ele, na tertúlia da cervejaria Trindade, local de aquecimento obrigatório para as longas noites Lisboetas da época.

Não posso deixar de recordar o bar Zodíaco na Santana a Lapa, onde as noites eram quase sempre intermináveis , onde ele foi animador com a sua poesia, onde declamava o seu favorito. Fernando Pessoa.

Um abraço para o Zé Gago influente protagonista das noites do Zodíaco.






Aqui a dedicatória.












1 comentário:

patologista disse...

E que saudades já temos.