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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Joaquim Castro Caldas Pinguim Café Porto
Fotos: Patologista
Joaquim Castro Caldas em Outubro de 1990, no Pinguim Café, Porto.
Foi nos blogs que soube da morte do Joaquim. Para aqueles que, como eu, eram viciados nas noites de poesia do Pinguim, o Castro Caldas era o jovem que nos lia poesia, aquele que os lia de forma violenta e crua, delicada e humorada. O Pinguim da época do Castro Caldas era um local único que fez parte da vida de muitos jovens como eu. O mínimo que se pode dizer é que parte daquilo que hoje sou, o devo um pouco ao Joaquim, por tudo aquilo que me deu a conhecer. As fotos aqui apresentadas foram tiradas em Outubro de 1990, numa dessas noites mágicas. Foi o Joaquim que me pediu para levar máquina. Queria ter uma recordação desses momentos.
Obrigado, Joaquim.
Tomei a liberdade de plagiar este texto e foto de um bloger:
http://diasdeumfotografo.blogspot.com/
domingo, 31 de agosto de 2008
Joaquim Castro Caldas
Companheiro de muitas noites de boémia, que nos deixou.
Aqui deixo um beijo para a sua amiga Sofia Vilhena. (felizmente ainda entre nós)
"Morreu o poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas
O poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas morreu hoje no Hospital de São João, no Porto, disse fonte do seu círculo de amigos. O fundador da revista cultural Metro é sepultado terça-feira.
De acordo com o actor Rui Spranger, Joaquim Castro Caldas morreu hoje de madrugada, vítima de doença prolongada.
Segunda-feira, o seu corpo vai para a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, onde será celebrada missa de corpo presente. Regressa depois ao Porto, para um velório, a partir das 21h, na capela mortuária da Igreja do Bonfim.
O funeral, antecedido de missa de corpo presente, realiza-se pelas 9h30 de teça-feira no Cemitério do Prado de Repouso, onde será cremado.
Nascido em 1956, em Lisboa, Joaquim Castro Caldas veio a fixar-se no Porto onde ficou conhecido por animar, durante sete anos, as sessões de poesia no Pinguim Café.
«Veio parar ao Porto para fazer uma pequena revolução no espectro das tertúlias de poesia», escreveram dele num blogue de Internet.
Foi um dos fundadores da revista Metro, uma publicação gratuita, para divulgação cultural, que existiu nos fins dos anos 80 e início da década de 90.
Editou 11 livros de poesia, o último dos quais - Mágoa das Pedras - foi publicado ainda este ano."
Lusa / SOL
O seu primeiro livro publicado, foi-me oferecido por ele, na tertúlia da cervejaria Trindade, local de aquecimento obrigatório para as longas noites Lisboetas da época.
Não posso deixar de recordar o bar Zodíaco na Santana a Lapa, onde as noites eram quase sempre intermináveis , onde ele foi animador com a sua poesia, onde declamava o seu favorito. Fernando Pessoa.
Um abraço para o Zé Gago influente protagonista das noites do Zodíaco.
Aqui a dedicatória.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Antwerp and clocks
Embora muito tardiamente aqui ficam algumas fotos de uma cidade onde me foi agradável estar.
A minha padaria de serviço, era aqui que todas as manhãs comprava o Pão para todos nós, 4 homens cada um deles mais mandrião, eu tinha como tarefa a limpeza da cozinha, lavagem da loiça, mais arrumo da sala comum. (imaginem)
A 1ª compra.
Para meu espanto logo pela manhã, ao chegar a uma feira de antiguidades encontro este Santo António. Não resisti comprei, nem discuti preço.
Este o 1º relógio que comprei, francês de origem, é uma movimento que pertenceu a uma caixa alta que não vi, provavelmente o caruncho encarregou-se de a destruir.
Aqui uma foto tirada na janela das traseiras, é bem visível os vestígios do intenso tráfego aéreo no centro da Europa.
Uma pacata marina perto do centro da cidade, onde não existe qualquer tipo de vedação ou impedimento aos transeuntes, sitio onde se pode calmamente estar, onde vivem em permanência algumas pessoas, em barcaças que posso considerar de quase luxo.
Menino de olhar triste, junto a referida marina.
O novo e o antigo, toda esta construção antiga está primorosamente arranjada e cuidada, algum que na altura me lembrou o pouco cuidado que temos aqui em Lisboa.
Nesta foto a máquina (movimento) de outro relógio, comprado em leilão.
Leiloeira bastante atípica nunca tinha visto, um espaço pequeno para tanta gente, havia um misto de pessoas bastante agradável Árabes que licitavam mobílias e electrodomésticos, em disputa acalorada com alguns Negros, estes um pouco mais agressivos na forma de licitar. O leste também estava presente mas com mais discrição na forma de licitar.
Na segunda parte do leilão, onde começavam as antiguidades, entravam os Belgas e alguns Holandeses, estes já com uma postura distante e superior, o que me causou alguns contratempos. Como não pertencia a casta era olhado de lado quando licitava, escusado será dizer que o pregoeiro só falava nerdelandês, e só a muito custo e por insistência minha falou em inglês por uma vez mas de mau grado.
Mesmo assim consegui comprar duas peças, o que para mim foi uma victoria, pois estava a ser olhado pelos outros licitantes como um intruso.
Hoje por aqui fico, com foto de uma maravilhosa torre, que vista de mais perto parece um rendilhado em pedra.
Tenho mais para partilhar, fica para outra altura.
Foi uma estadia divertida.
Quero agradecer ao meu grande amigo "Industrial" de cognome e "Príncipe dos Mares", e ao seu JPS, a grande amabilidade que teve para comigo.
A minha padaria de serviço, era aqui que todas as manhãs comprava o Pão para todos nós, 4 homens cada um deles mais mandrião, eu tinha como tarefa a limpeza da cozinha, lavagem da loiça, mais arrumo da sala comum. (imaginem)
A 1ª compra.
Para meu espanto logo pela manhã, ao chegar a uma feira de antiguidades encontro este Santo António. Não resisti comprei, nem discuti preço.
Este o 1º relógio que comprei, francês de origem, é uma movimento que pertenceu a uma caixa alta que não vi, provavelmente o caruncho encarregou-se de a destruir.
Aqui uma foto tirada na janela das traseiras, é bem visível os vestígios do intenso tráfego aéreo no centro da Europa.
Uma pacata marina perto do centro da cidade, onde não existe qualquer tipo de vedação ou impedimento aos transeuntes, sitio onde se pode calmamente estar, onde vivem em permanência algumas pessoas, em barcaças que posso considerar de quase luxo.
Menino de olhar triste, junto a referida marina.
O novo e o antigo, toda esta construção antiga está primorosamente arranjada e cuidada, algum que na altura me lembrou o pouco cuidado que temos aqui em Lisboa.
Nesta foto a máquina (movimento) de outro relógio, comprado em leilão.
Leiloeira bastante atípica nunca tinha visto, um espaço pequeno para tanta gente, havia um misto de pessoas bastante agradável Árabes que licitavam mobílias e electrodomésticos, em disputa acalorada com alguns Negros, estes um pouco mais agressivos na forma de licitar. O leste também estava presente mas com mais discrição na forma de licitar.
Na segunda parte do leilão, onde começavam as antiguidades, entravam os Belgas e alguns Holandeses, estes já com uma postura distante e superior, o que me causou alguns contratempos. Como não pertencia a casta era olhado de lado quando licitava, escusado será dizer que o pregoeiro só falava nerdelandês, e só a muito custo e por insistência minha falou em inglês por uma vez mas de mau grado.
Mesmo assim consegui comprar duas peças, o que para mim foi uma victoria, pois estava a ser olhado pelos outros licitantes como um intruso.
Aqui foto do relógio já depois de uma 1ª limpeza.
Hoje por aqui fico, com foto de uma maravilhosa torre, que vista de mais perto parece um rendilhado em pedra.
Tenho mais para partilhar, fica para outra altura.
Foi uma estadia divertida.
Quero agradecer ao meu grande amigo "Industrial" de cognome e "Príncipe dos Mares", e ao seu JPS, a grande amabilidade que teve para comigo.
domingo, 17 de agosto de 2008
Comentário de leitor
Arthur deixou um novo comentário na sua mensagem "Relógio americano de parede":
Boa tarde, possuo um relógio desse formato oito, mas estou precisando de peças (corda), sabe como ou onde posso encontrar? Vcs vendem?
Caro Leitor
É difícil conseguir peças de substituição para relógios antigos, mas não de todo impossível.
Agradeço que me informe o seu email para comunicar consigo, e melhor me descrever o que necessita.
Grato
Rui
Boa tarde, possuo um relógio desse formato oito, mas estou precisando de peças (corda), sabe como ou onde posso encontrar? Vcs vendem?
Caro Leitor
É difícil conseguir peças de substituição para relógios antigos, mas não de todo impossível.
Agradeço que me informe o seu email para comunicar consigo, e melhor me descrever o que necessita.
Grato
Rui
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