Uma história engraçada
Para mim, calote é coisa feia.
Cascais
que faça o favor
de pagar a importância ainda em falta.
Caro senhor estou bastante aborrecido pelo facto de ainda não ter feito cumprir o pagamento da importância ainda em falta.
Como sabe estamos numa época global onde um simples click
comunica a todo o Mundo noticias e acontecimentos.
comunica a todo o Mundo noticias e acontecimentos.
Irei muito em breve postar aqui um pedido de pagamento
com o teor que já lhe comuniquei via mail.
Diz o ‘chairman' do BPI Santos Silva
Há um novo riquismo na sociedade portuguesa pouco saudável. Temos uma sociedade das mais desiguais da União Europeia e em que muitos gostam de ostentar o que ganham. É natural que posturas como esta gerem atitudes de juízo negativo.
http://economico.sapo.pt/noticias/ha-um-novo-riquismo-em-portugal-pouco-saudavel_96989.html
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com o teor que já lhe comuniquei via mail.
Diz o ‘chairman' do BPI Santos Silva
Há um novo riquismo na sociedade portuguesa pouco saudável. Temos uma sociedade das mais desiguais da União Europeia e em que muitos gostam de ostentar o que ganham. É natural que posturas como esta gerem atitudes de juízo negativo.
http://economico.sapo.pt/noticias/ha-um-novo-riquismo-em-portugal-pouco-saudavel_96989.html
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No entretanto aqui ficam alguns comentários.
09.08.10
"Maravilhoso o trabalho de restauro destas peças. melhor que quando novo. Seguirei o exemplo."
abraços
Sadi
Comentário enviado por leitor e também reparador
05 jul 2010
--
"Muitos parabéns pelo seu blog que sigo com atenção, pois sou apaixonado por relógios antigos."
28.07.10
Obrigado pelo reconhecimento.
Boa tarde,
Obrigado pela sua rápida resposta.
Na próxima semana envio as fotos.
Já tentei utilizar plástico e até outros materiais
mas sem qualquer sucesso,
pois tem que ser com material adequado.
29.07.10
mas sem qualquer sucesso,
pois tem que ser com material adequado.
29.07.10
São as ultimas três, das muitas que tenho recebido
são estas que me obrigam a fazer mais e melhor.
Já agora uma outra mensagem de leitor Outubro de 2009
"Acho que o Rui não é apenas uma pessoa educada e gentil. É alguém que sabe o valor do tempo e das coisas, restaurando e reparando minha fé nos valores humanos!"
==
Pelos dados da google
(uma empresa global que respeito, ela própria se faz respeitar)
ultrapasso em muito os 50 mil leitores.
Atendendo ao tema tratado e ao idioma usado
é um numero considerável.
Claro que se o idioma fosse o inglês
este numero seria bastante superior.
Os blogs são para isto mesmo
um lugar para trocar informação
onde as pessoas se encontram com respeito
sem censura e sempre com o direito a resposta.
Estas são as regras básicas no meu blog.
Todos os leitores tem espaço para tirar duvidas
e opinar.
Provavelmente final séc. 19
A decisão de o comprar teve em conta apenas o facto de ter gostado da sua aparência e também porque me parecia que ele ficava bem numa parede de minha casa, há muito vazia e a precisar de ali colocar qualquer coisa.
Quando da negociação do preço, o comerciante do Porto, bem me disse que o valor pedido se justificava porque o mostrador de baixo tinha um calendário e que além disso era um Ithaca, e portanto “coisa” rara e valiosa, mas como sempre nestas coisas de compras e vendas, não lhe dei muita importância e lá acordamos num valor um pouco mais baixo e trouxe-o para casa, literalmente sem imaginar a aventura que ainda se iria viver. A regulação do calendário era, na opinião do nosso amigo comerciante do Porto “coisa muito fácil” e que se conseguia a partir de uma haste com uma argola situada na parte de cima da caixa do relógio. Uma demonstração de uns breves segundos - justificáveis porque a hora de encerramento da feira já tinha sido ultrapassada, lá me convenceram de que aquilo funcionaria com facilidade.
Pelas razões do mundo actual, o relógio ficou embrulhado no mesmo papel em que o comerciante do Porto o embrulhou, por uns tempos até que o Sr Rui tivesse ocasião para lhe dar “um jeitinho” e o pôr a trabalhar.
Lá esperei o tempo necessário para nos encontramos uma noite e ver o que havia para fazer, ser-lhe dado o tal “jeitinho” para o pôr a trabalhar e levá-lo para casa.
Nessa noite, decorrida mais de um mês depois da compra, lá nos enchemos de coragem e depois de desembrulhamos o dito começamos por tirar as costas do relógio e logo verificamos, com surpresa, que não só as madeiras tinham um pouco de caruncho, como o relógio tinha dois movimentos separados.
O caruncho – visitante sempre incómodo nas madeiras e muito mais num relógio, teria de ser eliminado por expurgo e para tal seria necessário retirar os movimentos. Quanto a estes, - o movimento de cima, era sem sombra de dúvidas respeitante ao relógio, mas o movimento de baixo era um mecanismo autónomo, complexo e algo estranho, ligado ao movimento de cima por duas hastes metálicas ajustadas por duas pequenas porcas. A fixação á estrutura de madeira era feita por quatro parafusos grosseiros, fáceis de retirar, mas o mesmo já não se poderia dizer das duas hastes que uma vez desapertadas teriam de ser novamente ajustadas se quiséssemos pôr o calendário a funcionar - e isso poderia não ser tão fácil, como afinal se veio a verificar.
Decidida a remoção dos dois movimentos - precedida pelo sim pelo não de algumas fotografias, o Sr. Rui iniciou a reparação da caixa de madeira, a limpeza dos polimentos exteriores aros de latão e ponteiros.
Montado o movimento do relógio e pendurado o pêndulo, que esse sim estava a funcionar, o Sr. Rui lá se iniciou a montar o movimento do calendário, comigo a assistir e daí a ouvir o “tic-tac” habitual foi um passo.
A verdadeira aventura começou com a montagem do movimento do calendário. Mas se os comandos de acerto do calendário eram tão simples - como afirmava o comerciante do Porto, para que seriam necessários tantas “cames” “ganchos“, “pinos“ e “rodas dentadas em forma de quadrado“ sem falar nas peças de latão com um formato tão estranho, e que constituíam aquele movimento? E os ponteiros dos dias do mês que depois de montados saltavam estranhamente quatro dias sem qualquer justificação? Nessa noite, que para mim terminou por volta das 2 da manhã, lá deixei o Sr. Rui a matutar naqueles mecanismos todos e a tentar obter respostas para a necessidade de tantos mecanismos e para que serviriam, se o acerto era tão fácil como me tinha dito o tal comerciante do Porto.
Até eu, que de relógios não percebia nada, que não fosse dar-lhes corda e admirar o seu balanço e roda de escape, uma invenção notável diga-se de passagem com imensas utilizações ainda hoje na industria automóvel, depois de muitas horas a puxar pela cabeça dava também a minha opinião - nem sempre aceite pelo Sr. Rui , quando, depois de muitas tentativas lá me decidi a fazer uma pesquisa na Net e, com surpresa ao fim dos milisegundos habituais, encontrei vários sites referentes ao que agora já poderei chamar do famoso Ithaca Calendar Clock. Um dos sites (http://www.antiqueclockspriceguide.com) e que permite aceder a uma das maiores bases de dados do mundo de relógios, fabricantes e marcas e depois de alguma pesquisa lá encontrei o meu relógio entre várias dezenas de modelos que tinham sido produzidos por aquela centenária marca e vendidos para toda a América e mundo durante cerca de 50 anos mais precisamente entre 1865 e 1917.
Espicaçada a curiosidade, lá fui de site em site até descobrir um, da autoria do Sr. John C. Losch de Holliston, Massasshutets, USA (jclosch@worldnet.att.net), que não só confirmava que o calendário era perpétuo como tinha tido sido inventado e registada a patente pelo Sr. Henry B. Horton em 1865.
Fiquei também a saber, com espanto meu que se tratava de uma marca de origem americana – que cessara a produção por falência em 1917, e que tinha produzido em massa um dos relógios de calendário perpétuo mais célebres e popularizados do mundo, com mais de 100 modelos, em que alguns – raros, tinham o calendário em Português, situação que tinha origem certamente nalguma encomenda de Portugueses, coisa que actualmente já raramente se faz, mesmo nos modelos de relógios de pulso mais caros. Este site apresentava uma descrição muito pormenorizada da história deste fabricante de relógio como também e felizmente para nós, uma descrição muito pormenorizada da forma de acertar o calendário, o que nos certamente nos facilitaria a vida. Rapidamente entro em contacto com o Sr John Losh e com a descrição do site, entretanto traduzida e as recomendações enviadas por mail fiquei convicto de que tinha o assunto resolvido.
Nada de mais errado!!! Quando tentávamos acertar o calendário com base nas recomendações do Sr John Losh, nada funcionava como ele afirmava no seu site e então no que respeita ao subtil acerto dos anos bissextos “a coisa não acertava mesmo”.