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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Relogios americano pedido de informação de leitor
Consegui esse relógio Octógono numa propriedade rural aqui no Rio de Janeiro - Brasil, em 1982, completamente destruído pelo tempo.
Faltavam pedaços da caixa de madeira, mas, felizmente com a maquina intacta funcionando perfeitamente após uma boa limpeza.
Depois de um trabalho de recuperação da madeira com muito carinho e cuidado, o resultado pode ser visto nas fotos em anexo.
Na maquina temos uma inscrição reproduzida em anexo que indica a data da patente em 3 de Junho de 1879.
Minha duvida é a seguinte, seria essa a data de fabricação do relógio?
Abraços
Luiz Roberto Araújo
Pela foto parece ter conseguido um trabalho de madeira bastante aceitável parabéns.
Quanto a máquina apesar de me informar que funciona, parece estar um pouco suja.
Mas se funciona tudo bem.
Acerca da sua pergunta devo dizer-lhe que a data que me indica é de patente, nem sendo portanto a de fabrico.
Numa outra foto que também me enviou existe uma etiqueta de fabricante, mas não está legível na foto, talvez essa tenha uma outra data.
Pelo o aspecto do relógio arrisco a dizer que será final de século.
Agradeço que me volte a enviar foto da traseira da caixa sem a protecção do plástico, assim como um outro ficheiro que não consegui abrir.
Grato pelo contacto
Rui
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Relógio Americano mensagem de leitora
Venho pedir uma ajuda.O relógio de que lhe venho falar, encontrava-se numa casa de aldeia em muito mau estado.Resolvi com as minhas qualidades de amadora, restaura–lo por mim até onde podia.
A caixa de madeira foi limpa e envernizada, areei as partes de latão e até coloquei um vidro novo na porta superior.
Gostaria agora de mandar reparar o mecanismo que se encontra parado talvez há 40 anos.
Na busca de um local de confiança fiz uma pesquisa na net e encontrei o seu blog, o único sitio de Portugal em que vi uma foto de um relógio semelhante.
Agradecia uma ajuda sobre como, e onde posso leva-lo para reparação.
Envio fotos.
Agradeço desde já.
Cara Leitora:
Agradeço desde já o seu contacto, devo informa-la que tenho todo o gosto em colaborar nesta sua necessidade.
Aproveito para a informar que nunca se deve usar qualquer tipo de verniz na madeira, deverá sim usar laca com a coloração adequada.
Como se pode ver este acabamento em verniz não é o mais desejado.
(clique 2 vezes sobre a foto para ver com mais pormenor o acabamento não desejado)
O resultado desejado será sensivelmente este.
Os metais devem ser sempre limpos com substâncias muito pouco abrasivas, para evitar os micro riscos, que originam sempre um mau acabamento.
Quanto a máquina pode contar com os nossos serviços.
Grato Rui
Resposta da leitora:
Só hoje estive a consultar o seu blog, e li os seus conselhos sobre o restauro da caixa de madeira, para o efeito usei um verniz que me foi indicado numa loja de tintas e vernizes da zona onde vivo.
Considero muito útil a publicação de algumas dicas sobre a arte de restauro, pois eu andei a pesquisar sobre o assunto antes de lançar mãos ao trabalho e não encontrei informações em português.
Agradeço o seu post.
Cumprimentos
Alda
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
"Morez"Máqina Francesa
Máquina Francesa de relógio alto, no pilar da esquerda pode-mos ver o movimento, onde no cimo do mesmo se vê a ancora.
No pilar da direita o sistema de horas, que doseia a força para o bater das horas e meias horas.
Ao centro a quadratura, sistema que comunica com os ponteiros horas e minutos, fornece a estes a força gerada pelo o movimento, após a sua desmultiplicação.
A força necessária ao trabalhar deste conjunto é fornecida por 2 pesos, suspensos por 2 cabos.
Nesta foto pode-mos a lateral esquerda.
A traseira.
Nesta imagem os ponteiros e suspensão.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Canada Rapaz o Cão e a Musica
Retirada do livro do centenário do Canada como país independente.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Joaquim Castro Caldas Pinguim Café Porto
Fotos: Patologista
Joaquim Castro Caldas em Outubro de 1990, no Pinguim Café, Porto.
Foi nos blogs que soube da morte do Joaquim. Para aqueles que, como eu, eram viciados nas noites de poesia do Pinguim, o Castro Caldas era o jovem que nos lia poesia, aquele que os lia de forma violenta e crua, delicada e humorada. O Pinguim da época do Castro Caldas era um local único que fez parte da vida de muitos jovens como eu. O mínimo que se pode dizer é que parte daquilo que hoje sou, o devo um pouco ao Joaquim, por tudo aquilo que me deu a conhecer. As fotos aqui apresentadas foram tiradas em Outubro de 1990, numa dessas noites mágicas. Foi o Joaquim que me pediu para levar máquina. Queria ter uma recordação desses momentos.
Obrigado, Joaquim.
Tomei a liberdade de plagiar este texto e foto de um bloger:
http://diasdeumfotografo.blogspot.com/